Livro: Kalunga
Autor: Custódia Wolney
Ano: 2011
Editora: Ícone
Páginas: 214
Sinopse: Uma mulher, uma história, uma vida. O retrato da origem de um povo e o valor de sua cultura. A luta da comunidade Kalunga, remanescente de quilombos, sendo contada ao espelho da experiência vivida por uma personagem que resgata a cultura, as tradições, as lendas e a religiosidade, onde o sagrado e o profano convivem harmoniosamente. Uma comunidade que luta pela preservação de sua história e de suas terras nas entranhas deste nosso imenso Brasil. E é claro o que não poderia faltar: uma eterna luta pelo amor e pela felicidade.
Irei começar esta resenha dizendo que este é o primeiro livro que leio (por opção) de escritor brasileiro. E confesso que a partir deste livro, dou o maior valor para eles.
O livro Kalunga traz uma história emocionante misturada com a cultura brasileira. Índios e Negros são as duas raças cuja Custódia Wolney se aprofunda e nos traz um pouco de conhecimento sobre elas.
A história retrata as tradições e custumes desses povos, a luta deles perante a sua terra e trabalho, suas dificuldades, preconceitos, entre outros.
Kalunga era uma comunidade de negros, cujo Bernadete, ou simplesmente Berta, nossa querida narradora-personagem, reside no chamado Vão do Moleque, onde quando pequena, ouvia histórias sobre os Quilombos dos Palmares que seu bisavô Nhô Tobias lhe contava.
O desenrolar do romance é quando Berta, inesperadamente é sequestrada por Putdkan, um Índio Avá-Canoeiro, que acaba estrupando-a. Começa a partir daí então, o que irei chamar de a "ação" do livro. Confesso que, comecei a me interessar realmente no livro, a partir dessa parte, pois foi quando a história começou a me prender de verdade.
Por um imprevisto que é SURPRESA (o Lipe que não me deixou contar o motivo), Berta quer fazer de tudo para voltar a sua querida comunidade Kalunga, por isso acaba planejando e executando uma fuga bem dramática da região dos Avá-Canoeiros.
Após a fuga, ela consegue chegar ao Vão da Contenda, e acaba fazendo amizade com um homem chamado José que acaba levando-a para sua casa em segurança.
E agora chega a parte boa (pelo menos é o que eu acho), o romance. O pai de Berta apresenta um rapaz chamado Bené para ela, e bem, acredito que já deu para entender que os dois acabam se apaixonando, apesar de não ser um daqueles típicos romances que estamos acostumados em ver, mas eu amante desse gênero, me contentei.
A partir de então, a história começa a ter um rumo bem interessante, com mais algumas surpresinhas a cada página que viramos.
Confesso que não achei que eu iria gostar deste livro, porém não se pode julgar um livro pela capa (e esta é a primeira vez que falo isso por experiência própria). Uma leitura educativa e ao mesmo tempo surpreendente. Se eu recomendo o livro? Sim e muito.
Kalunga, Kalunga eu já vi esse nome em algum lugar e
ResponderExcluirnão era em livro, não.
Índios e negros? Romance? História? Creio que nunca
li algo parecido. Gostei intensamente.
Um pouco, mas só um pouco lembra a obra lembra o
enredo de " A Ilha Sob O Mar", da
Isabel Allende.
Adorei a resenha.
Beijos
Babih Hilla
http://revolucionandogeral.blogspot.com
As vz tbm fico meio com pé atrás com escritores brasileiros, mas qdo a sinopse me atrai eu gosto de dar uma chance.
ResponderExcluirAndy_Mon Petit Poison
RESUMO DO POISON #2.26 - Sem(02/jul-07/jul) bit.ly/Mf9VKt
Não conhecia o livro e achei interessante, mas não sei se leria ele. Eu leio autores brasileiros quando a história me atrai e muitas vezes me surpreendi também.
ResponderExcluir----Leituras & Fofuras----
Quando Cai o Raio de Meg Cabot => http://bit.ly/Nj9xME