Lançamento/Resenha/Entrevista: Perdida - Carina Rissi

Olá queridos(as) leitores(as) hoje o post vai ser enorme, e não é para menos, é um lançamento, junto com uma resenha, mais uma entrevista com uma autora SUPER simpática. Acho que todos sabem pelo título do post que é o lançamento/resenha do livro Perdida da Carina Rissi que aceitou fazer uma entrevista, então vamos lá???!!!

Uns dias antes do lançamento...

Quem me avisou sobre o lançamento aqui na minha cidade foi a Thaís, dando RT no tweet que a Carina falou que o lançamento era aqui. Na hora fique mega =O. Então já fui divulgar na escola. Claro que eu sabia que quase ninguém ia, mas mesmo assim divulguei. Só que no dia mesmo, só a Amanda conseguiu o autografo, sem foto, porque não deu para ela ir.

Então já marquei na agenda que tinha compromisso dia 30/03 (meu tio desmarcou a festa dele, porque eu já ia pro lançamento).

Então, no dia eu fui assistir Sucker Punch e ficar na Saraiva durante umas 2 horas. O filme é ÓTIMO, e a trilha sonora também. Depois de um filme desses, mal podia esperar para o lançamento. Aí me deu ataque de ansiedade, que meus dedos do pé ficava se dobrando toda hora. Até hoje dói (sério).

Então faltava meia hora para a autora chegar, e eu vendo a "montação"  da mesinha dela, a moça fez cadê decoração, mas assim a Carina não ia autografar. Me cansei e sentei, quando levantei, ela chegou.

Lançamento

Ela chegou, o que eu fazia na hora?????? Então comecei a olhar alguns livros, nesse momento minha mãe me ligou falando que ia buscar, que raiva. Ela estava SUPER adiantada. Entrei em desespero. Aí, aos poucos fui me aproximando lá da Carina (e do paparazzi dela). Vi que estava na hora da minha mãe chegar e fui pegar o autografo. 

Quando falei com ela, ela me disse que tinha que comprar o livro primeiro (eu achei que foi um p*ta de cavalo, mas eu imaginei isso). Comprei tudo, e pedi para autografar:

Ela: Qual nome?

Eu: Felipe, mas pode ser Lipe.

Na hora ela lembrou quem eu era no twitter (@lipe_Ralf), e me abraçou, então tiramos fotos, e fiquei do lado de fora da Saraiva esperando a minha mãe.

Enquanto esperava, vi uma carinha conhecida. Era a Juh do Livros e blábláblá... , reconheci pelo rosto que vi na caixa de correio dela, e porque estava mancando. Disse um oi, e ela perguntou quem eu era. Aí falei que era o Lipe, aí ela reconheceu (não ligue pros aí).

Fiquei fora da Saraiva, quando o marido dela me chamou para ficar lá dentro, ok. Lá eu conheci pessoalmente a Thaís do blog Os bastidores do Amor, e a Nath do Books in Wonderland.
Foi tão legal esse momento, de interação social (haha), mas minha mãe chegou. Acabou com a alegria. Mas tudo bem, foi o primeiro lançamento dentre vários dela.
Antes de ir embora, falei que ia fazer resenha, e aqui está ela:

Resenha

Sofia é uma garota moderna, que não consegui viver sem tecnologia. Quando  compra um novo celular,  ao ligar vai parar no ano de 1830. Sem ter onde ficar, Ian Clarke oferece sua casa para ela. Só que Sofia não esperava que um estranho poderia causar tamanho sentimento em seu coração.

Com essas poucas palavras, descrevo o livro sem spoiller. Como primeiro livro de Carina, me surpreendi com a história. Acho que foi o primeiro romance que li e já virou favorito. Tudo é detalhado como no ano de 1830. Uma história linda de amor que merece ser lida por todos.
Gostei muito do livro nesta parte de história, que uma saia pode ser considerada um escândalo de roupa naquela época. Não existia geladeira naquela época, ou seja, não havia uma água gelada (só nos dias frios). O banheiro (que pelo amor de Deus, Sofia não é socializar enquanto se faz a oferenda, rsrs). Tudo!
Os personagens secundários foram bem escritos, desde Rafa e Nina que são do futuro, até Elisa (irmã de Ian, que dava uma força para o casal), Teodora (amiga de Elisa desde criança, achei ela uma chata no começo, mas melhorou), e os empregado Sr. Gomes e Srª Madalena (que, por mim foram um dos melhores empregados da literatura, faziam tudo certo, e sem reclamar)
Pensava em comparar Sofia com Bella, mas Sofia tem muito mais atitude do que Bella. 
Não posso esquecer de Storm um cavalo que fez a diferença (nunca vi um animal se destacar tanto, sem ser um dos principais).
Gostei da escrita de Carina, e espero Mil Acasos.

Entrevista

Você lembra qual foi o seu primeiro livro lido?

O primeiro nao lembro, não. Faz muito tempo rsrs. Meu preferido era Maneco Caneco Chapeu de Funil – Luis Camargo. Euamava esse livro quando era criança.

Porque Carina com C, não com K?

Nossa, vou te passar o email da minha mãe e você pergunta pra ela rsrs.

Falando sério, não faço ideia. Talvez porque a grafia correta seja essa...?

Foi difícil conseguir uma editora?

Muito! Enviei meu original para 14 editoras diferentes. Apenas 6 me retornaram até agora. O processo de avaliação de original é muito lento, leva cerca de 4 meses a 1 ano. É preciso ter muita paciência.

De onde veio a idéia de um amor de outra época?

Não faço ideia, rsrsrs. Eu adoro histórias de amores impossíveis. Na verdade quando comecei a escrever Perdida, não fazia ideia de que se tornaria um livro. Era mais sobre como uma garota de hoje se adequaria numa época sem recursos . Mas Ian surgiu do nada e quando vi, a Sofia já estava louca por ele (e confesso que eu também!).

Qual foi a sensação de dar autógrafos no lançamento?

Foi surreal! Eu estava nervosa demais (não sei porque estou te dizendo isso, voce estava lá rsrs) e um pouco assustada. Sou tímida e lutei para não me esconder sob alguma pilha de livros - coisa facil pra uma mulher do meu tamanho rsrs. Mas quando fiquei mais calma – não muito, só um pouco – pude curtir mais o lançamento e foi muito bacana. Queria mais!

Algum dos personagens foi inspirado em alguém da sua vida?

Não, nenhum. Evito qualquer tipo de ligação, inclusive  com nomes. Porém, o Sr. Gomes sempre me faz pensar em meu avô.

É bom, alguém te falar que seu livro é muito bom, que você escreve muito bem?

Claro que é! É muito bom ouvir coisas boas a respeito do seu trabalho, seja ele qual for, mas não estou em busca de elogios. Estou em busca de leitores

Quando sai o próximo livro?

Estou editando Mil Acasos no momento para depois enviá-lo a biblioteca nacional e tentar publicá-lo. Não é tão simples como pode parecer. Cada livro é avaliado individualmente, não o autor. Quem sabe num futuro próximo...





Espero que tenham gostado.